Por Sérgio Faria, adaptado do texto de Mark Atwater
Há uma série de iniciativas que visam reter estudantes de Engenharia no início de suas carreiras. Mas o que afeta a sua decisão de carreira ou pós-graduação após o término da faculdade?
Alguns vão ao mercado de trabalho, escolhendo a partir de uma variedade de posições relacionadas com a sua disciplina escolhida, enquanto outros simplesmente buscam a pós-graduação. Embora existam muitos fatores que contribuam, a iniciação científica pode ser o fator decisivo para onde eles finalmente seguem.
Experiência de investigação de Graduação tem provado ser um divisor de águas para muitos estudantes. Uma grande ênfase na retenção de graduação envolve o fornecimento de práticas de engenharia significativa no início do currículo. Esse tipo de experiência é também importante para aqueles que já estão comprometidos com a profissão.
Pesquisas de Graduação capacitam os alunos a adquirir competências valiosas na resolução de problemas e contribuem para produzir confiança quando se trabalha de forma independente. A iniciação científica permite a aplicação de princípios de Engenharia, onde não existe ou não está definida uma resposta "certa".
Oportunidades de pesquisa de Graduação podem ser fornecidas através de uma instituição de origem ou através de programas como o REU (Research Experiences for Undergraduates). Nos EUA o REU refere-se à programas normalmente realizados pelo aluno durante o verão, que para se destacar, partem de pesquisas do início até o fim do curso, similar à proposta dos estágios supervisionados nas Universidades e Faculdades brasileiras.
Há muitas de razões para considerar a importância desse tipo de desenvolvimento de pesquisa. Entre elas está a capacidade de testar à capacidade de adequação a indústria antes mesmo da formatura. Passar pelo processo de encontrar e ler artigos científicos, elaboração de relatórios e iteração de projeto experimental não é para todos. Como estágios, que dá aos alunos uma perspectiva diferente sobre engenharia e ajuda na escolha de refino.
Porque o trabalho de pesquisa é muitas vezes mais aberto do que os cursos, há uma necessidade de se desenhar a partir de uma base de conhecimento diversificado. Coleta de informações de outras disciplinas pode ser uma grande surpresa. A exposição a novos temas pode trazer detalhes sobre os interesses por vezes inesperados.
Estes são resultados atestados segundo Mark Atwater:
“... Eu não tinha interesse direto na busca de engenharia ou ciências até que eu participei em duas oportunidades. O primeiro foi um programa de transferência de um semestre para estudar nanofabricação e o outro era um programa REU no verão seguinte. Ambos estavam em outras instituições, e ambos estavam bem fora da minha zona de conforto. Devido a essas experiências, no entanto, eu decidi seguir engenharia em trabalhos de pós-graduação e tinha experiência, que me ajudou a ser aceito.”
Iniciação científica não é um mar de rosas. A produtividade é limitada pela falta de conhecimento dos alunos (tendo apenas concluído algumas aulas de engenharia), a falta de tempo, devido à carga horária exigente. Porém, as oportunidades de pesquisa de graduação podem proporcionar muitas experiências significativas para os alunos e podem ajudar a aprimorar os seus interesses e levá-los trabalhar experiência. Mesmo onde não existem programas de investigação estabelecidos, as oportunidades de curto prazo em instalações externas podem ser valiosas.
Embora as expectativas de iniciação científica sejam tipicamente menor, devido à falta de competências e de tempo, os resultados para os alunos não devem ser subestimados.
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